A necessidade de adequação e transformação em prol da responsabilidade ambiental, aliada à mudança nos hábitos de consumo, fez diversas empresas unirem tecnologia e sustentabilidade e se tornarem exemplos de uma inovação cada vez mais necessária – e o mercado nacional não é exceção

O debate entre as relações de consumo e as práticas sustentáveis nas empresas já ganhou o mercado, inclusive o financeiro. Clientes e investidores hoje procuram empresas que pratiquem ações que representem valores ambientais, sociais e de governança (representados costumeiramente pela sigla ESG).

Um exemplo real foi a participação de startups em conferências mundiais. O Brasil foi destaque nas práticas de inovação que aconteceram durante a 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), sendo o país que mais apresentou jovens empresas que demonstraram suas ideias em prol da sustentabilidade, com 26 candidatas. Isso comprova que o país segue a tendência mundial de procurar soluções para ajudar a diminuir os danos causados ao planeta.

Vamos conhecer cinco startups ao redor do mundo que possuem projetos de destaque nesse sentido: 

Alemanha: Breeze Technologies

A ideia da startup alemã é auxiliar empreendedores e governos a monitorarem a qualidade do ar que os cerca, sugerindo medidas eficientes para melhorá-lo e diminuir a poluição. Munida de um poderoso aparato tecnológico, a empresa usa diversos sensores combinados com outros fatores externos para tanto. Os donos foram multipremiados pela empresa e execução do projeto, além de terem menos de 30 anos e estarem na lista da Forbes Under 30. Você pode acessar o site, em inglês, aqui.

Brasil: Umgrauemeio

Queimadas são um problema seríssimo no Brasil (e ao redor do mundo). Danificam a floresta, são grandes responsáveis pela emissão de dióxido de carbono (CO₂), ameaçam a fauna nativa e a população próxima. Pensando nisso, a startup brasileira desenvolveu um projeto de monitoramento que incorpora um software, que consegue até mesmo fazer a gestão de brigadas de incêndio, aliado a um hardware de detecção. Com atuação em florestas nativas e também na indústria, a empresa tem um amplo escopo de trabalho e é orientada pelas 17 Práticas de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Você pode conferir o site aqui.

Caribe: Sinay

Localizada em Anguilla, nas ilhas caribenhas, a Sinay é uma empresa que presta o trabalho de monitoramento, gestão e recomendações para redução da poluição gerada por navios. Com alertas em tempo real, todo tipo de poluição marítima pode ser prevenida com ajuda dos sensores da empresa: sonora, do ar e da água. A ideia é relativamente única, e encontrou aceitação também por conta da altíssima atividade desses veículos no local. Veja o site da empresa (em língua inglesa) clicando aqui.

Estados Unidos: Holganix

Dois dos maiores agentes poluidores são fertilizantes e agrotóxicos, que danificam o solo, a água, a fauna e o ar – além de causarem problemas ao ser humano. Pensando nisso, a startup estadunidense desenvolveu um produto formado por mais de 800 espécies de bactérias e 20 espécies de fungos, capaz de ajudar em ambos os trabalhos de maneira totalmente não-poluente. A empresa vai mais longe: o produto é capaz de auxiliar no cultivo de plantas mais resistentes e diminuir também o consumo da água por parte de quem empregá-lo. Para visitar o site (em inglês), clique aqui.

França: EcoTree

A EcoTree desenvolveu uma plataforma para as pessoas investirem no reflorestamento em áreas da França. De maneira simples e eficiente, a empresa remunera as pessoas que “adotarem uma árvore” com o capital obtido quando ela chega na idade de corte, promovendo assim a produção sustentável de madeira. Além disso, cada árvore absorve cerca de 900 kg de CO₂. O site é bem completo, dando informações sobre como funciona a empresa e também sobre o retorno estimado do investimento inicial. A empresa já plantou mais de 1 milhão de árvores. Você pode até visitá-las! O link para o site, em inglês, está aqui.