Há alguns meses, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia está deixando o mundo receoso com a possibilidade da expansão deste conflito para os países da Comunidade Europeia e com o impacto mundial disso. Ainda que os ataques em campo sejam recentes, uma guerra cibernética já estava em andamento a mais tempo, pelo menos a 2 meses antes do início dos ataques militares, e que gerou diversos impactos no mundo digital.
Após um ataque cibernético que atingiu o site do Ministério da Defesa da Ucrânia e um dos maiores bancos comerciais do país, a Ucrânia tem convocado especialistas em TI para ajudar no combate aos exércitos russo de hackers.
Por outro lado, o grupo conhecido de ativistas hackers Anonymous também “declarou guerra” ao governo russo, atacando frequentemente os sistemas mantidos por Moscou. Como o grupo atua globalmente, podemos dizer que, se há temores de uma nova guerra mundial, no ciberespaço, ela já está acontecendo.
A Microsoft já detectou a presença de programas perigosos circulando na rede, chamados wiper malwares, que podem eliminar toda a informação armazenada em servidores. À medida que o conflito escala, há temores que, cada vez mais, as ameaças de cibersegurança sejam usadas como armas de guerra.
“A guerra que estamos presenciando acontece de forma híbrida. Junto com a invasão militar mais clássica, com tanques, temos agora uma invasão cibernética. Além da inutilização de sites, estamos vendo sistemas de energia, telecomunicações e redes de internet severamente manipulados na Ucrânia para criar caos durante a invasão”, afirmou o Coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV, Luca Belli.
“A população sem eletricidade, acesso à televisão e à internet, não consegue se organizar. E isso facilita muito a invasão russa. Os russos dispõem de tecnologia de ponta e vão utilizar tudo o que for possível para vencer a guerra. Os profissionais desse setor tecnológico são fundamentais nessa invasão”, completou.
Com todo esse cenário, a busca mundial por profissionais na área tem crescido de forma exponencial. O número de vagas de emprego na área de tecnologia criadas no Brasil em 2022 foi quatro vezes maior do que as que surgiram em 2021, de acordo com a CNN, além disso a busca por infraestrutura tecnológica que forneça cibersegurança para as empresas nunca antes foi tão discutida.
A busca por equipamentos modernos e com configurações avançadas também aumentou. Por outro lado, as grandes fabricantes de computadores e equipamentos de informática também sentiram os impactos da guerra, causando a falta de peças para produção dos hardwares, o que ocasionou um aumento no preço dos produtos e aumentando o custo para empresas manterem seu parque tecnológico atualizado.
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